Postado Ter Jan 14, 2014 7:24 pm
- A água é a substância mais estranha que existe: a água é sem dúvida o elemento mais abundante, tanto no planeta quanto no ser humano. E também é o que se comporta de forma mais bizarra. Explicamos: a água não se comporta como os outros elementos químicos, ela faz as próprias regras. Por exemplo, a água é a única que expande quando congela – coisa que você vai comprovar se esquecer a cerveja no freezer e ela “explodir”. E os cubos de gelo flutuam – ao contrário de outras substâncias -, porque a versão congelada da água é menos densa e mais leve do que a versão líquida.
Por quê? A ciência não consegue explicar, e isso tem sido um mistério desde que o mundo é mundo e a ciência é ciência. Existem teorias super elaboradas sobre isso, mas nada definitivas. E por que o gelo é escorregadio? Por que a água quente congela mais rápido do que a fria? A ciência sabe tanto quanto eu e você. Zero. Ou seja, apesar de ser o elemento mais abundante, o ser humano sabe ainda muito pouco sobre ele.
- O tempo é relativo e talvez nem exista: Difícil dizer isso se a gente “vive” a passagem do tempo, todos, juntos, ao mesmo tempo. Ou não. Segundo Einstein, as pessoas experimentam o tempo em velocidades relativas. Quer dizer, por quantidades infinitesimais, uma pessoa sentada envelhece num tempo diferente de alguém que está correndo uma maratona. Outra curiosidade: quem trabalha numa estação espacial volta pra Terra um pouco mais jovem que seus amigos que ficaram aqui, já que o tempo passa mais rápido no nosso planeta do que no espaço. Ok, isso não muda nada na nossa vida diária, mas que é intrigante é.
Mas o que os cientistas não conseguem explicar em relação ao tempo é porque ele corre para nós em apenas um único sentido, isto é, arbitrariamente para o futuro, já que a “flecha do tempo” é irrelevante para os estudos físicos e matemáticos. Por essa lógica, o fato de lembrarmos do passado e não do futuro não faz o menor sentido. E já se gastou muito tempo (há!) e neurônios tentando se saber porque isso é assim, mas esses são conceitos abstratos e bastante difíceis e… bom, até os cientistas tem vida, né?
- As plantas podem fazer operações matemáticas: Essa é boa pra discutir com aquele seu amigo vegano que insiste em não comer os bichinhos, mas não dá a mínima para a vida das alfaces. Ok, elas continuam não tendo cérebro, sentimentos etc., como aprendemos na escola, mas cientistas ingleses descobriram recentemente que as plantas tem a capacidade de calcular equações matemáticas e suas células são como pequenas calculadoras de grande precisão. Toda noite elas fazem um balanço pra se certificar de quanto de alimento elas tem para aguentarem até o outro dia, e assim liberá-lo em pequenas porções até o amanhecer – já que elas precisam da luz do sol para a fotossíntese.
E mesmo sem ter boca, elas se comunicam. O cheiro de grama cortada, por exemplo, que diz que o verão está chegando, é um pedido de socorro. Mesmo sem possuir cérebro, elas tem um tipo de sistema nervoso que faz com que elas sintam uma espécie de dor, e a forma delas expressarem essa dor é o cheiro. Ou seja, cada vez que você fica feliz, lembrando da infância com o cheirinho de grama cortada, você está na verdade tripudiando em cima do sofrimento da grama!
Mas o porquê delas fazerem isso, como elas fazem…
- O espaço pode ter 11 dimensões: A gente sabe que vive num mundo tri-dimensional. Isso significa que a gente pode se mover pra cima e pra baixo, pra esquerda e pra direita, pra frente e pra trás. Mas a ciência está ampliando agora seus conhecimentos sobre a verdadeira natureza do espaço, e o pensamento mais difundido entre os cientistas no momento é de que ele pode ter 11 dimensões. Isso quer dizer que além dos movimentos que a gente citou aí em cima pode haver outros oito que a gente ainda não tem a menor noção de quais são, e mostram que a gente sabe mesmo é nada.
E como entender isso? Bom, pra começar a gente tem que jogar fora a noção que a gente tem de dimensões, tipo viajar no tempo percorrendo um espelho. O tempo é a própria quarta dimensão – o deslocamento do passado pro futuro é o quarto movimento. Mas ainda restam outras 7 sobre as quais não dá nem pra divagar, e como a gente não entende nem mesmo o tempo, se ele existe ou como existe, fica difícil…
Mas um jeito bacana de pensar sobre isso é como descrito na história do livro ”Flatland”, publicado em 1884 pelo professor Edwin Abbot. A história se passa em um mundo bi-dimensional, onde existe apenas os movimentos pra trás e pra frente e para esquerda e para a direita. Mas eles não tem a noção do que é para cima e para baixo, então quando uma pessoa que vive no mundo 3D tenta entrar em contato com esses habitantes, eles não conseguem vê-lo, apenas ouvir sua voz como se alguém estivesse falando dentro de sua cabeça.
Créditos: Blogadão.